O SINDIPOLO entregou ao Sindicato Patronal – SINDIQUIM a Pauta de Reivindicação da Categoria Petroquímica para as correções e recuperações econômicas em 08/Setembro, tendo para o dia 28 deste mesmo mês a primeira reunião com a empresa Arlanxeo (Data-base Setembro) e no dia 30 com as empresas Braskem, Innova e Oxiteno (Data-base Outubro).

PROPOSTA REIVINDICATÓRIA-2021

• Correção dos Salários pelo índice do INPC
• Recomposição da Perda Salarial: mais 5%
• Correção do Piso Salarial da Categoria: INPC + 5%
• Correção dos Auxílios: INPC + 5%
• Recuperação da Massa Salarial dos 12 últimos meses: Uma Remuneração
• Cartão Alimentação/Vale Rancho: R$ 600,00

INPC – SETEMBRO
Divulgado pelo IBGE o índice de inflação-INPC para os trabalhadores na Arlanxeo ESBR/EPDM, que tem sua Data-base em 1° de Setembro, foi de 10,42%. Infelizmente, ao voltarmos a ter um índice inflacionário na casa dos dois dígitos voltamos a ter um prejuízo a mais para Classe Trabalhadora, pois a vida fica muito mais cara para quem vive do salário. A cesta básica de alimentos no Brasil teve alta bem maior que o INPC, chegando acima de 28% no último período na Região Metropolitana de Porto Alegre, que tem a mais cara entre as capitais do País. As outras Unidades da Arlanxeo, no Cabo/PE e Duque de Caxias/RJ, também terão reuniões de negociação nesta semana com a empresa.

INPC – OUTUBRO
Aos trabalhadores petroquímicos na Braskem, Innova e Oxiteno, com a Data-base em 1° de Outubro, tem a projeção de uma inflação pelo INPC-15, e que segundo os economistas do Dieese, devem manter os mesmos patamares percentuais de setembro, podendo ficar acima pelas altas continuadas dos combustíveis, gás de cozinha, energia elétrica entre outros indicadores que compõem o Índice. As demais regiões onde há o Setor Petroquímico já estão em andamento as reuniões de negociação como em SP, RJ, BA e AL.

ÓTIMOS RESULTADOS DAS EMPRESAS
Se os trabalhadores do Setor da Indústria Petroquímica estão sofrendo com a alta da inflação e por consequência com o custo de vida alto, o mesmo não se reflete nos resultados econômicos das empresas do Setor petroquímico, que mesmo dentro da crise econômica no Brasil antes da Pandemia, e agora junto desta a crise sanitária da Pandemia, não só mantém os sempre excelentes resultados, mas ampliam e batem as metas de EBITDA, fruto do desempenho assíduo dos trabalhadores. Este é o momento de a Categoria recompor perdas salariais além do reajuste da inflação, bem como obter o Cartão Alimentação, benefício já obtido por outras categorias, inclusive petroquímicas de outras regiões.

A CUT-RS, demais centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e as frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e Povo na Rua estão chamando os trabalhadores e a população para um grande ato de rua, dia 2 de outubro. Em Porto Alegre a concentração será às 15 horas, no Largo Glênio Peres, no centro da Capital, seguido de caminhada. Os atos acontecerão também em todo o país e no exterior. As entidades organizadoras pedem que todos usem máscara, levem álcool gel e mantenham o distanciamento. Quem não puder comparecer, pode se manifestar pelas redes sociais. Os atos são para denunciar o desemprego, o crescimento da fome e da miséria, a carestia dos preços dos alimentos e dos combustíveis, as revelações de corrupção que têm sido feitas pela CPI da Covid, as privatizações de empresas estratégicas para o município, o Estado e o país que vem sendo promovidas por governos neoliberais, alinhados ao governo Bolsonaro, entre outras questões. Também serão lembradas as quase 600 mil mortes causadas pela irresponsabilidade do governo federal no trato com a pandemia e com a questão da vacina. PARTICIPE!

RAZÕES PARA PARTICIPAR DO ATO

• Política genocida do governo em relação a Covid-19 e denúncias feitas na CPI sobre a questão das vacinas, causando quase 600 mil mortes, sendo cerca de 34 apenas no RS;
• Os preços dos alimentos, combustíveis e gás de cozinha dispararam, aumentando a inflação e a fome;
• Falta de uma política de geração de emprego e renda, levando o Brasil a ter mais de 14 milhões de desempregados;
• Privatização de empresas estratégicas, inclusive para a retomada do desenvolvimento no pós-pandemia, como Eletrobras, Correios, Petrobras, Trensurb e Caixa, em nível federal, e Corsan, Banrisul, CEEE, entre outras, em nível estadual;
• Redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 150 por mês e diminuição do número de beneficiários; è
• Reforma Administrativa, que destrói os serviços públicos de saúde e educação, acaba com o concurso público abrindo espaço para indicação de apadrinhados, parentes e amigos, além de facilitar a prática das “rachadinhas”;
• Forte ameaça as instituições democráticas e a própria democracia