Eleições da CIPA: fortalecer a representação sindical é proteger a vida dos trabalhadores

As eleições para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) na Braskem, no Pólo Petroquímico de Triunfo, estão em andamento e representam um momento decisivo para toda a categoria. A CIPA é um espaço essencial de defesa da saúde e da segurança no ambiente de trabalho, e só é forte quando tem à frente trabalhadores comprometidos com a luta sindical e com os colegas de planta.

Os candidatos Gladstone, Gilberto Silva “Baby”, Fátima e Cláudio Esperança, da Q2, juntamente com Ademir (PE4/PE6) e Adilson (PP1/PP2/PE5), colocam seus nomes à disposição com um objetivo comum: representar os trabalhadores com independência, coragem e compromisso com a vida.

“A CIPA é muito mais que uma formalidade. É uma ferramenta fundamental para garantir que cada trabalhador volte em segurança para casa. Por isso, precisamos de representantes com consciência coletiva, que conheçam a realidade das plantas e não tenham medo de cobrar melhorias”, afirmam os candidatos.

A presença de cipistas comprometidos e ligados ao movimento sindical faz toda a diferença no cotidiano da empresa. Ao longo dos anos, representantes eleitos com esse perfil têm sido fundamentais na identificação de riscos, na cobrança de medidas de prevenção, no acompanhamento de acidentes e na luta por melhores condições de trabalho.

A candidatura de Gladstone, Baby, Fátima, Cláudio Esperança, Ademir e Adilson reflete a força e a unidade dos trabalhadores de diferentes áreas da Braskem, que entendem que segurança não é privilégio, é direito.

Vote em quem defende os trabalhadores!

Gladstone, Gilberto “Baby”, Fátima e Cláudio Esperança – Q2
Ademir – PE4/PE6
Adilson – PP1/PP2/PE5

Compromisso, experiência e coragem na defesa da segurança e da vida!

05/10: DIA NACIONAL DA LUTA CONTRA A EXPOSIÇÃO AO BENZENO

No dia 03 de outubro, em São Paulo, na Fundacentro, representantes de todas as centrais e seus sindicatos de todo o Brasil, entre eles o Sindipolo, Sindipetro, Sindiágua o Sindiconstrupolo do Rio Grande do Sul, participaram ativamente do seminário da Fundacentro, que tratou sobre os danos do Benzeno aos trabalhadores e trabalhadoras expostas a este agente químico, comprovadamente cancerígeno – o Benzeno. Foi um dia intenso de debates e de apresentações pelas cientistas e pesquisadoras da Fundacentro, da Fiocruz e de outros organismos que estudam sobre os danos do Benzeno no corpo humano. Estes danos na quais estão acometidos trabalhadores/as de toda cadeia produtiva do petróleo, ou seja, do POÇO ao POSTO, do poço do petróleo ao posto de combustível, tendo a produção do Benzeno 100% puro na indústria petroquímica.

Muitos trabalhadores/as continuam expostos sem o conhecimento do perigo dos danos à sua saúde, sejam trabalhadores/as diretos ou terceiros, ou ainda os paradeiros,  entre outros que acabam sendo afastados do trabalho ou com restrições de algumas áreas industriais e até demitidos sem saber do seu estado de saúde.

Neste Seminário, mais uma fez organizado pela Fundacentro do Ministério do Trabalho, faz com que os sindicalistas e outros ativistas pela causa, tenham mais conhecimentos sobre o tema do Benzeno e possam levar as suas categorias este conhecimento, evitando assim, mais contaminações.

Os Sindicalistas presente  no Seminário deixaram nitidamente expresso que precisam da retomada das Comissões Nacional e Estaduais de forma PERMANENTE; da manutenção do VRT como controlador ambiental para evitar mais Exposições dos trabalhadores/as ao Benzeno e; que não se permita o RETROCESSO da volta de um Limite de Tolerância (LT) para a exposição ao Benzeno. Pois isso já foi evitado desde 1995 depois de um surto de benzenismo na Cosipa em São Paulo e outras tantas dentro da Petrobras e também nos Polos Petroquímicos do Brasil. Precisamos também da inclusão de todas as categorias expostas ao Benzeno, pois ainda hoje os frentistas em postos de gasolina, aeroviários no abastecimento das aeronaves, bem como os trabalhadores/as nas distribuidoras de combustíveis, não estão cobertos pelo Acordo Nacional do Benzeno, isso faz com que essas pessoas sofram mais e fiquem mais invisíveis ainda com a exposição ao benzeno.

Portanto nesse importante Dia 05 de outubro, os Sindicatos reforçam ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras os perigos e os cuidados que devem ser tomados para evitar mais contaminações com Benzeno, evitando assim contrair esta maldita doença de difícil tratamento, que as Comissões, Nacional e Estaduais, voltem a existir.

As empresas conseguiram em 2019 que o governo do então Jair Bolsonaro acabasse com essas Comissões que tanto ajudou a evitar mais contaminações a saúde da Classe Trabalhadora exposta ao Benzeno, monitorando, debatendo, em levar conhecimento sobre a questão do Benzeno. Foi um grande retrocesso ocorrido em 2019, que agora o movimento sindical vem lutando para retomar a existência destas Comissões do Benzeno de forma PERMANENTE, assim fortalecendo os GTBs de cada Cipa para que tenham mais força no local de trabalho.

Dia 05 de OUTUBRO, mais um dia para ser reforçada a atenção dos Trabalhadores/as ao cuidado com a exposição ao Benzeno e cobrar das empresas mais investimento na proteção.

TRABALHAR SIM! ADOECER E MORRER NO TRABALHO, NUNCA!

Benzeno: luta pela vida contra o retrocesso

O benzeno, substância presente em toda a cadeia produtiva do petróleo e reconhecida como cancerígena, segue sendo uma das maiores ameaças à saúde dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil. Apesar de décadas de avanços com a criação do Acordo Nacional do Benzeno (ANBz) e das Comissões Nacionais e Estaduais do Benzeno (CNPBz e CEBz), decisões políticas recentes colocaram em risco a vida de quem está diariamente exposto a esse agente químico.

Antes de 1995, sem legislação específica, centenas de trabalhadores adoeceram e morreram por contaminação. Com a criação das comissões tripartites — que reuniam governo, empresas e trabalhadores — foi possível reduzir drasticamente os casos, garantindo diagnósticos precoces, tratamento e prevenção. No entanto, em 2019, um decreto do governo Bolsonaro extinguiu as comissões, interrompendo notificações e dificultando a responsabilização das empresas.

Hoje, sindicatos e centrais sindicais denunciam os retrocessos e exigem:

  • a retomada imediata das CNPBz e CEBz, com caráter permanente;
  • a manutenção do Valor de Referência Tecnológico (VRT) como parâmetro ambiental de monitoramento;
  • o cumprimento integral do Acordo Nacional do Benzeno;
  • mais autonomia aos Grupos de Trabalhadores do Benzeno (GTB) nas CIPAs;
  • investimentos em tecnologias que eliminem a exposição.

“Não existe limite seguro para o benzeno. A volta do chamado Limite de Tolerância (LT) é uma sentença de morte para milhares de trabalhadores”, alertam os sindicatos.

Do luto à luta

O dia 5 de outubro é marcado como Dia de Luta e Conscientização sobre o Benzeno, em memória do petroleiro Roberto Kappra, morto aos 36 anos em decorrência de leucemia mieloide aguda causada pela exposição. A data simboliza a resistência contra o silêncio e a negligência patronal.

Exposição invisível

O risco não atinge apenas quem atua diretamente em refinarias e petroquímicas. O benzeno também está presente nos postos de combustíveis, afetando frentistas, trabalhadores de lojas de conveniência e até moradores do entorno. Estudos do INCA comprovam que mesmo pequenas exposições diárias provocam adoecimento e aumentam a incidência de câncer.

Responsabilidade das empresas

Outro ponto crítico é a higienização dos uniformes. Pela legislação, cabe às empresas manter roupas de trabalho limpas e descontaminadas. Levar o uniforme para casa ou circular com ele em transporte público significa espalhar a contaminação e colocar famílias e comunidades em risco.

A vida acima do lucro

O Sindipolo se soma à mobilização nacional que cobra fiscalização efetiva, compromisso das empresas e atuação firme do poder público. Benzeno mata, e o silêncio também. A luta coletiva é a única forma de garantir que a vida dos trabalhadores esteja acima do lucro das empresas.

Sindipolo encerra assembleias de apresentação da pauta da Campanha Salarial 2025

O Sindipolo concluiu nesta sexta-feira (26) o ciclo de assembleias de apresentação da pauta da Campanha Salarial 2025, que tem como data-base os meses de setembro e outubro. Durante as reuniões realizadas ao longo das últimas semanas, a direção do sindicato esteve junto aos trabalhadores e trabalhadoras das empresas do polo petroquímico para detalhar os principais pontos da pauta construída coletivamente.

Os encontros tiveram como objetivo informar a categoria sobre as reivindicações que serão levadas às negociações com as empresas, garantindo transparência e participação no processo. Entre os temas apresentados, estão questões econômicas, sociais e de condições de trabalho, reafirmando o compromisso do sindicato com a defesa dos direitos e a valorização da categoria.

Na próxima semana, será iniciado o segundo momento do processo democrático: as assembleias de votação para aprovação ou rejeição da pauta. As datas e horários ainda serão definidas e divulgadas pelo sindicato nos próximos dias.

O Sindipolo reforça a importância da participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras neste processo, que é fundamental para fortalecer a negociação coletiva e conquistar avanços na Campanha Salarial 2025.


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