CAPITAL HUMANO, NOSSO MAIOR ATIVO?

Pesquisa de clima, bem-estar das equipes, sinergia entre as áreas e eventos de integração social… Aos poucos, como em um jogo de xadrez, movimentos vêm ocorrendo bem antes do ciclo de baixa — movimentos sem volta, de forma cartesiana e implacável.
As sedes de lazer foram fechadas e lá se foi o vôlei, o churrasco de sexta e a pescaria na beira do rio. Mas tudo bem, a empresa tem seus motivos.

Nas máquinas de café, as migalhas foram contadas: “O chocolate quente ninguém consome, pode cortar.” Sai o grão, vem o solúvel — é o que dizem. Hoje é assim, amanhã as máquinas somem.
A festa de fim de ano virou verba de grupos, até sumir… “Façam sua vaquinha e se reúnam.”
Ok, assim faremos — a empresa tem seus motivos, vamos colaborar.

Otimizações no transporte, retirada de micro-ônibus… Vamos lá, a empresa tem seus motivos.
São otimizações em que poucos perdem aqui, poucos perdem ali, e fiquemos “felizes”, pois ainda atendem à CLT.
A lista de PJs para 2026 e 2027 é desafiadora. Mas de onde vem esse recurso, afinal estamos quase fechando as portas?
Sabemos de onde vem, acompanhamos os números da empresa — ela tem seus motivos.

O trabalhador também tem seus motivos.
Sabemos que ele é pago para executar seu trabalho, mas, em meio a tantas retaliações, tantas disparidades, em um lugar que antes não tinha rotatividade — nem tampouco vontade de ir embora, começa aos poucos a perder seus profissionais.
Perde-se por falta de reconhecimento, de investimento, de igualdade nos benefícios, independentemente do estado de origem, sexo, cor ou função.

Continuaremos realizando nosso trabalho na busca por equidade, pois todos seguem dando seu suor a cada dia para manter essa engrenagem ativa e é essa a energia que realmente move a ‘máquina’.

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