A Braskem, maior petroquímica das Américas, com a lógica de redução de custos imposta pela nova direção da empresa, que ainda é controlada pela Odebrecht (Novonor), vem gerando um clima organizacional cada vez mais inseguro e instável a cada dia. Até a famigerada e ineficiente TEO (Tecnologia Empresarial Odebrecht) foi ressuscitada para executar a ordem de redução de custos a qualquer custo, que já vem gerando danos no meio ambiente de trabalho.
Com isto surgem ideias geniais como;
Redução do número mínimo de brigadistas de emergência;
Redução de transportes;
Redução de prestação de serviços em limpeza, alimentação e segurança;
Redução de número mínimo de operadores e mantenedores;
Redução das rotinas de manutenção preventivas;
Congelamento dos valores de PLR, mesmo tendo aumentado a Meta de EBITDA para 2025;
VOLTA do sistema monocrático de avaliação de desempenho;
Retirada da Avaliação em Rede e o fim da possibilidade de se obter pelo menos 100% para recebimento da PLR.
Desta forma, os acidentes com pessoas e ambiental, a insatisfação, os danos físicas e mentais dos trabalhadores/as, só potencializam nas unidades industriais da Braskem.
Apesar de a Braskem ter levado a maior fatia do REIQ disponibilizado pelo Governo Federal para incentivar a indústria Petroquímica, ela continua com a redução de número mínimo de operação, preocupando a todos os trabalhadores do Polo Petroquímico-RS e a comunidade no entorno. O potencial de acidentes e emergências já vinham ocorrendo de forma crescente na Braskem, com o efetivo sendo diminuído com menor números de operadores, tanto da sala de controle como nas áreas industriais, bem como o de brigadistas, já é iminente dizer que a Braskem terá dificuldade de combater emergências e isto é inadmissível numa empresa grau risco 3.
Exemplo concreto disso foi a redução de paineleiros, problemas seríssimos, onde dois fornos queimaram e por muito pouco não tivemos vítimas. Além de outros graves problemas como fissuras em linhas de gás, nuvens inflamável e explosiva.
Os equipamentos da Braskem poderão ser substituídos, nossas vidas e saúde não!